Macacos Que Somos

O mundo reduzido a um absurdo: mudanças climáticas e reducionismo ideológico


O uso do reducionismo, ao contrário de algumas leituras apressadas, foi fundamental para o desenvolvimento epistemológico da Filosofia e sobretudo das Ciências. Mas é um tremendo erro quando passa de método a intuição e “filosofia de vida” – coisa muito fácil de acontecer. Especialmente no que se refere ao tema de hoje!

Autos das redes sociais: “Qual é o graaande problema do Aquecimento Global?” – perguntaram ironicamente em uma discussão.

Muitas vezes se restringe a importância do movimento ambiental à discussão minimizada dos efeitos dos fenômenos antrópicos (aqueles produzidos pelo homem). Sabemos que em parte os meios de comunicação de massa contribuem para isso: mesmo quando adotam uma postura favorável ao ambientalismo, costumam limitar tudo a um texto fácil de entender. Isso passa a sensação de que as complexas ciências (climatologia, ecologia, física, química etc.) reunidas no âmbito teórico das Mudanças Climáticas podem ser sumarizadas, dominadas e utilizadas com sucesso por um punhado de frases fáceis. O tal do “Aquecimento Global” está na boca do povo, desde a piada infame de bar até a preocupação séria; mas será que o povo sabe do que fala?

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Para começo de história, o “aquecimento global” já é uma redução distorcida do que acontece no âmbito muito maior das Mudanças Climáticas – e isso provoca sérios problemas de percepção intuitiva. Se pensa, com aquela expressão, que o mundo simplesmente ficaria mais e mais quente; e isso é contrariado quando um padrão demonstra que, na realidade, os extremos ficarão mais frequentes, inclusive com picos de frio de invernos extraordinários. Intuitivamente o cidadão comum conclui que mentiram para ele, ou que os cientistas estavam equivocados; quando na verdade o uso descuidado de uma expressão reduzida é que levou ao engano. O aquecimento global existe sim, uma vez que as temperaturas médias históricas são cada vez mais intensas – no entanto, é só uma parte de um complexo muito maior; e isso não condiz com a maneira rasa com que costuma ser apresentado.

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Nas discussões que acompanhamos pela internet (essa maravilha da informação e esse antro de opiniosidade), testemunhei mais um perigo ao entendimento apropriado do fenômeno – uma variante que não se concentra em discutir os fundamentos do problema, mas em reduzí-lo a seus efeitos – e desses minimizar-lhes o impacto. Um sujeito questionava, na maior das boas intenções, o que haveria de tão trágico no aquecimento global. “Afinal“, pensava ele, “o gelo dos polos vai derreter e os mares vão se elevar; mas os seres humanos que vivem nos litorais poderão criar diques e conter o mar – ou pelo menos se deslocar para outras áreas. Alguns animais sofreriam, sim, mas outros ocupariam o espaço deixado por esses. Tudo se arranjaria, afinal de contas. Qual é a necessidade de alarme, senão para proteger algumas espécies desimportantes de animais marinhos que perderão seu habitat!?“.

À vista de quem está nesse mesmo nível de compreensão, o argumento parece razoável; mas está fundamentado em bases completamente rasas e escorregadias. Ainda que desconsiderássemos que o próprio conceito de aquecimento global tende a ser uma redução mal feita das Mudanças Climáticas, não poderíamos admitir que a elevação dos mares fosse seu único efeito. Há muitos outros, cada qual com implicações diversas e complexas. O clima é, por exemplo, um fator decisivo e intrínseco à composição de muitos processos na natureza: dos hábitos de hibernação e migração de um sem número de espécies animais ao crescimento diferencial de plantas e maturação de seus frutos. Alterações climáticas fora do ciclo normal tendem a afetar, por exemplo, o conjunto ideal de fatores para a produção de cada um dos gêneros alimentícios que produzimos; mal ilustrando, é como se as regiões equatoriais e tropicais se expandissem e “inutilizassem” áreas antes propícias (pelos conjuntos de temperatura, umidade, ventos, ciclos de chuva etc.) a determinado cultivo. Ao mudar geograficamente, na verdade a chance de perdermos (e não apenas “transferimos”) terras de cultivo que se descobriram e se delinearam ao longo de séculos é enorme, sem qualquer garantia prévia de reposição de cultura por outro gênero alimentício, muito menos que seja equivalente! Mamonas não são boas substitutas de uvas na lancheira do filho, nem devem dar bons vinhos, muito menos repõem seus benéficos flavonóides (tão saudáveis ao sistema circulatório e ao coração, além de retardar o envelhecimento ao reduzir a emissão de radicais livres)…

Pelo mesmo motivo, é possível que ocorra desarranjos no delicado equilíbrio entre a migração de insetos polonizadores e a floração de determinadas plantas, reduzindo a taxa de reposição destas e alterando a cobertura vegetal de inúmeras áreas selvagens ano após ano. Entre outros desdobramentos, isso comprometeria a proteção natural de mananciais e outras fontes d’água – e com o tempo alguns rios seriam assoreados. Não é muito difícil entrever que as consequências são extensas: menor abastecimento de água para a produção agrícola e centros urbanos, intensificação de processos de desertificação, aumento de queimadas espontâneas, redução da biodiversidade regional, perda de plantas com propriedades medicinais (conhecidas ou desconhecidas)…

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A ilusão humana de que tem tudo nas mãos…

Tudo isso seria apenas um brevíssimo aprofundamento de apenas um dos aspectos desse problema – e já vemos indícios cotidianos disso acontecendo gradualmente. O problema é sistemático!

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Mesmo centrando-se estritamente à questão dos mares (o que já é uma redução de outra redução prévia) e àqueles efeitos presumidos (mais um nível, um tremendo ultrarreducionismo!), somos novamente obrigados a abrir a perspectiva de análise para algo mais amplo em razão da quantidade e diversidade de seus desdobramentos necessários. Senão vejamos: será que as cidades litorâneas terão todas a mesma condição de responder ao desafio de construir sistemas de diques e quebra-mares? Será fácil conseguir recursos e trabalho a tempo? As respostas, presumivelmente, dizem que não; e isso implica novas perguntas desafiadoras e preocupantes: será que as pessoas irão se organizar nessas adaptações? Será que terão condições reais de proceder de maneira controlada e legal para ocupar novas terras? Ou que terão condições de se manter nessas novas terras, com rios assoreados e um clima extremado? Teremos um extraordinário senso de solidariedade e responsabilidade sem precedentes a nos guiar nesses novos arranjos?

Não é razoável pensar isso! Lembremos: os litorais congregam boa parte da população mundial – sobretudo em países mais novos como o Brasil; então a escala dessa mudança não se dá por mero “ajuste”. Claro que não será tão simples assim, e o resultado é que lotaremos as cidades que escaparem desse destino imediato com muitos novos habitantes, sem condições de atender suas demandas, seus direitos. O êxodo e demais fluxos imigratórios vão aumentar em absurda escala, as desigualdades vão se intensificar , será necessário racionamento de água e comida… e esses problemas sociais, que na forma atual já tendem a gerar convulsão social, poderão nesse outro nível levar a conflitos mais intensos. Diversas organizações, especialistas e mesmo enredos da ficção cinematográfica já prevêem com recorrência que as primeiras guerras e conflitos armados motivados preponderantemente por acesso à água potável aconteçam em alguns anos… alguns afirmam que elas já estão acontecendo, escamoteadas por outros interesses paralelos!

Tudo isso parece uma grande “falácia do declive escorregadio”, um argumento enganoso em que uma sequência de eventos inaceitáveis induziria à não aceitação de algo a princípio aceitável, mas é preciso ir além da mera aparência para compreender a dimensão do que está em jogo de fato. As notícias se acumulam nesse sentido, a comunidade científica já tomou partido, as evidências e um grande número de discursos com origens independentes demonstram a existência de tais mudanças, enquanto do outro lado o negacionismo se atém às explicações de alguns poucos e iluminados descobridores de uma “grande conspiração internacional”…

Note-se que neste último exemplo trabalhamos apenas com consequências que afetam claramente os seres humanos, sem apelar para o sentimento romantizado de conservacionismo de uma ou outra espécie animal. Não é que isso fosse desimportante: se espécies litorâneas vão sofrer mais, elas não estão isoladas, e são importantíssimas para a sustentação de espécies nos interiores. Além disso, a acidificação dos mares que já se dá e aumentaria neste cenário prejudicaria enormemente a pesca (afeta corais, cardumes etc.), desfalcando outra atividade econômica e alimentar importante –  além da liberação do metano dos leitos submarinos potencializar tudo em novo ciclo. Esta não é uma questão isolada que se dá apenas “nas beiras”; mas não chama tanta atenção enquanto não se traduz em implicações sociais que podem atingir diretamente nossas preocupações diárias.

Aliás, acreditar que o movimento ambiental é realmente pautado pelos estereótipos é outra redução terrível: é raríssimo encontrar hoje quem defenda medidas ecológicas estritamente para “defender a natureza”; isso é uma fantasia que se plantou com simplificações de ações como “salvem as baleias” e ridicularizações irresponsáveis em expressões como “abraçadores de árvores”. E há forças muito intensas para levar a tantos de nós a pensar assim e agir em prol deste discurso negacionista e/ou reduzido: os interesses particulares mais poderosos, aqueles que já estão no poder e não têm o mesmo interesse em mudanças tão profundas; muito pelo contrário (por isso são chamados de “politicamente conservadores”)! Não é preciso nem sequer ser um dos beneficiários diretos para adotar, naturalizar e reproduzir com sincero e engajado vigor esse tipo de discurso – basta que haja mais condições benéficas do que prejudiciais para si, de qualquer ordem (seja simbólica, seja material). Afinal, a sociedade humana é também um sistema bastante complexo e multifatorial de relações de influência e troca de poder!

... tão paradoxal quando convenientemente defende que não pode afetar em nada o mundo!

… tão paradoxal quando convenientemente defende que não pode afetar em nada o mundo!

 

A ultrarredução não faz sentido, não se sustenta do ponto de vista científico em nenhum dos níveis que analisamos aqui – e continuaria assim indefinidamente, uma vez que suas implicações são sistemáticas e não se isolam. O ponto por trás desse tipo de ação, no entanto, não é epistemológico; não procura ter razão ou encontrar uma “verdade”. Se esses agravamentos serão vetores de uma desigualdade ainda maior, quem estará em cada um dos lados? É claro que as condições ambientais vão mudar para todos, mas quem vai ter mais condições de se virar bem na hora do aperto, e ainda depois? Por isso, perceber a inerência das implicações sistemáticas e amplificadoras que esboçamos acima para cada nível de redução não é uma demanda ideológica; mas resistir a elas, ignorando tudo que implicam e se comprazendo com o pior cinismo possível, sim. Isso é o reducionismo ideológico, imprudentemente persistente, nada empático, que subverte o objetivo das discussões em torno do bem comum para o idealismo das “verdades ditas doa a quem doer”. É a forma mal disfarçada de aderir ao lado mais forte, de não se comprometer exceto com seu próprio benefício; e não tem receio de realizar um reducionismo ao absurdo (outra falácia) através de um discurso raso, infrutífero, sem sentido, emburrecedor.

A esse nível, realmente nada além do próprio umbigo faz sentido ou tem importância: turbinado pela força dos interesses particulares, qualquer que seja sua natureza, esse troço é capaz de reduzir a complexidade do mundo todo à dimensão de um grão de areia na ponta de um alfinete.

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P.S.: a quem interessar, a questão ambiental é sempre muito bem trabalhada pelo parceiro André Gomes, na coluna Valor da Terra, deste mesmo site. Dá uma olhada lá e você vai encontrar alguns posts sobre isso!


Este texto, como os das demais colunas opinativas do portal, é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente o ponto de vista dos demais colunistas ou do papodeprimata.com.br.


Sávio Mota

Cearense de cabeça pontuda, dizem que é jornalista e rebento da tal geração Y. Cético desde sempre e corinthiano desde que é gente, gosta de ciências e futebol, cinema e documentários de tevê - além de ser apaixonado por História e por Evolução. É CODA. Tem um pequeno canal no Youtube, "O Mundo Paralelo de Neander". Wanna be a scientist. Normal não é.

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9 respostas

  1. Sídney Sousa Sídney Sousa disse:

    aqui Yonara Thomaz, sobre o assunto dos caras que negam a existência do aquecimento global.

  2. Vocês já viram o documentário Cowspiracy? Poderiam fazer uma matéria sobre ele hein! Tem muito a ver com a questão ambiental.

  3. Marcelo Henrique Varela de Souza disse:

    Cara… Sávio Mota ! O artigo acima é de sua autoria ? porque se for, me surpreende o quão inteligente és ! Mas você é Corinthiano e logo concorda com a existẽncia do futebol. Esse tal futebol ocupa espaços gigantescos, que poderiam ser aproveitados de diversas formas como habitação, preservaçao ambiental, áreas para pesquisas, e muitas outras. Depois você pode defender a redução da natalidade humana e ter um(s) filho(s) simultaneamente, já que deves pertencer a parcela populacional capacitada intelectualmente e financeiramente para gerar filhos, então, se assim ocorrer, você também só se importaria com o própio humbigo. Olha Sávio acho seu conceito e trabalho informativo muito relevante sobre as mudanças climáticas. Eu mesmo aprendi significativamente contigo, mas, acho que você poderia refletir com esse mesmo senso crítico formidável que tens sobre seu apoio ao tão prejudicial futebol. Você faria um bem a si se reconhecesse a irrelevância do futebol dadas as proporções de espaço e recursos que este ocupa.

    • Sávio Mota disse:

      Olá, Marcelo. Agradeço sinceramente os elogios. Embora seu comentário me soe peculiar o suficiente para que desconfiasse em alguns momentos de mero sarcasmo, resolvi respondê-lo seriamente; afinal, tenho também que apostar na sua inteligência para ter percebido de repente coisas que eu mesmo não percebi sobre o futebol, por exemplo…

      Então vamos lá: é FATO que o futebol… 1) é primordialmente irrelevante frente a muitas outras coisas; e 2) movimenta muita grana, ocupa muito espaço físico e na mídia. Eu concordo com você nisso; e já concordaria antes, sem precisar refletir muito – mas isso é só o princípio da coisa! Não dá para atribuir ao futebol em si apenas coisas ruins, muito ao contrário: há muitos outros aspectos que poderiam ser observados e que abonam o esporte – ele promove saúde, solidariedade, educação, convivência, produção cultural… o que sobressai nas suas palavras, portanto, não é um prejuízo pelo aspecto esportivo em si, mas a sua mercantilização como indústria de entretenimento. Sinceramente, não acho que o futebol seja assim tão irrelevante, no fim das contas – muito menos “prejudicial”! E mais do que discutir se é o meu apoio individual que irá ou não interferir no fenômeno global do futebol, é questão de lidar apropriadamente com a realidade admitir que esse tipo de fenômeno envolve muito mais do que a mera soma de decisões individuais… só assim podemos entendê-lo com algum contento.

      Aí entramos naquilo que toca os outros pontos que você levantou, Marcelo: a questão é a profunda associação com o sistema capitalista à revelia do futuro da humanidade e do planeta. É a mesma coisa com a questão demográfica e ter ou não filhos: se quisermos mudar o conjunto todo, temos que entender a sistemática desses fenômenos, não a forma particular com que ela acontece com uns ou outros – trabalho de psicólogos e educadores. A “batalha” é por mentes e corações, meu caro; não por vereditos judiciosos. Em outras palavras: acho que estou bem gostando de futebol – mas estaria disposto a rever isso se entendesse o quadro de outra forma. Só não vejo assim…

      Como me proponho a discutir a natureza humana, venho abordando aspectos distintos de nossa realidade humana e tentado trabalhar isso em postagens de recapitulação. Passa, portanto, por esses temas também – e o sucesso do capitalismo é um dos elementos mais interessantes a se discutir e refletir relacionados a essa área… um dia farei postagens mais voltadas a isso! Então espero que um dia trataremos disso com mais propriedade… até lá, quem sabe, eu “acerte” um pouco mais, né!? De todo modo, aprecio suas palavras, de verdade – mas temos discordâncias nesse ponto, aparentemente. Ainda bem que você parece ser inclinado ao diálogo. É isso o que ajuda a nossa coluna a melhorar!

      Abraços!

  4. Marcelo Henrique Varela de Souza disse:

    Ainda não havia te respondido porque só vi tua resposta hoje. Só acesso a net na lan house q estou nesse momento e infelizmente só pude voltar a teu blog hoje. Definitivamente, não tive a intenção de ser sarcástico contigo Sávio ! Eu realmente não tenho conhecimento sobre o fenômeno que é rotulado como aquecimento global, e ao ler seu artigo entendi o que você quis passar ao leitor, o conceito de que mesmo que a conceituação científica não seja propiamente AQUECIMENTO GLOBAL, os efeitos dessa degradação estão aí, e já estão nos afetando, e irão nos afetar muito mais gravemente ainda, até mesmo a curto prazo. Sobre o futebol… eu mesmo assisto. Me foi passado quando criança e hoje apesar de saber que eu não deveria assistir pelas razões sócioambientais, é dificil pra mim abrir mão deste entretenimento porque vivo momentos de autos e baixos e nos momentos de tristeza e tédio agente sempre procura algo pra tentar dissipar as emoções negativas. Sou de carne e osso, também tenho minhas fraquesas, óbvio ! Mas tenho a concepção que quando encontro alguém a tratar a questão sócioambiental, mesmo não tendo a moral para criticá-la sobre um determinado apoio a algo que seria contraditório ao que essa pessoa defende, como é o seu caso (aquecimento global, observando o egoísmo e omissão de muitos), tenho o direito de apontar a sua contradição. Claro, que errei ao passar a impressão de que eu não gostava do diga-se de passagem FAMIGERADO FUTEBOL. Gosto sim ! Ainda bem que além de dar a audiência televisiva e me ocupar mentalmente com o mesmo, eu não gasto um centavo com nenhum produto e ingresso de natureza futebolística. Somente assisto pela TV. Agente pode continuar a divagar sobre esta minha falha de apresentação ao mesmo tempo que lhe apontava teu suposto defeito de apoiar ao futebol. Agora, que ele é prejudicial ambientalmente e socialmente, bem, disto eu sou convicto. Fisicamente, é fácil perceber que trata-se de um egoísmo coletivo da sociedade. Olha quantas pessoas não têem onde morar. Olha a falta de hospitais veterinários públicos, Olha quantas pessoas voltam suas atenções, ocupação de trabalho, valores em geral ao futebol. Sua e minha renúncia ao tal, realmente não iria mudar significamente a grandeza que o mesmo exerce sobre o mundo, mas seríamos mais dois seres humaos contrários a isto e há muitas outras pessoas que também o são. Olha, no aspecto de união entre pessoas, é onde ele mais é benéfico. Realmente ele une pessoas, embora também cause tragédias, mas, nos aspectos ambientais e de saúde aos praticantes ele não é nada benéfico, mas sim maléfico !!! Há um livro intitulado Esporte Mata. Foi retirado do comércio mas é um fio de meada para os interessados em se aprofundar no tema. Ambientalmente, ele um dos empreendimentos mais prejudiciais no custo-benefício de ocupar-se áreas tão grandes, que requerem consumo de água, mão de obra, enfim, não vale a pena. Sabe amigo Sávio. O princípio que reje a existência do futebol é o mesmo de nome reducionismo ideológico, sabe é por causa de atividades semelhantes ao futebol que há vida é tão suprimida. Ela é suprimida em razão das necessidades e prazeres das partes da massa (população humana como um todo) que se alternam. Este assunto é muito complexo e tenho de sair agora da lan hause. mas reflita mais e mais sobre isso ! por favor !! Amanhã irei olhar teu blog para ver se respondestes minha postagem. Obrigado pela cordialidade e não tenha dúvida que meu comentário não foi sarcástico, nem na minha intenção e nem se lê-lo encontrarás aspectos que te justifiquem esta impressão. Mas se encontráres trechos que te pareçam sarcasmo eu prontamente te irei explicar porque não o são ! Eu não iria esnobar alguém que fala de algo sério e de forma séria como é teu caso. Boa noite amigo ! Depois comentarei mais em teu blog. Ah… quem sabe um dia se você se convencer sobre os males do futebol não formamos uma comunidade, abrimos um blog e defendemos esta causa, não só esta mas também outras que afetam o ser humano e as demais formas de vida. Boa noite e agradeço a cordialidade apesar de vossa aparente desconfiança de minha seriedade ao abordar a presente temática.

  5. Marcelo Henrique Varela de Souza disse:

    Ah… um abraço pra ti também. Ainda não me dispersei deste recinto de fluência do conhecimento (lan hause). Thau !

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