Apesar de serem animais geralmente solitários, os dragões-de-komodo (Varanus komodoensis), endêmicos de algumas ilhas da Indonésia, eventualmente encontram-se para dividir uma presa ou acasalar. No entanto, nem sempre um encontro entre dois destes gigantes acaba de forma tranquila: não é incomum que machos desta espécie se enfrentem, sobretudo quando disputam uma fêmea!
O fotógrafo da vida selvagem Andrey Gudkov visitava o Parque Nacional de Komodo, na Ilha Rinca, em mais uma expedição fotográfica onde ele tentava flagrar um destes momentos. Ele já havia visitado o local algumas vezes, inclusive em agosto, durante a época do acasalamento dos dragões, para tentar testemunhar um confronto, mas ainda não havia conseguido. Mas naquela manhã de dezembro, sua sorte mudou!
Gudkov deparou-se com dois enormes machos encarando-se e sibilando um para o outro de forma ameaçadora. Com o aumento da tensão entre os animais, o fotógrafo russo preparou sua Canon EOS-1D e aguardou…
A luta começou subitamente. Os lagartos empinaram-se sobre as patas traseiras, apoiados por suas longas e musculosas caudas , encarando-se, e então irromperam numa explosão de fúria: os dois dragões pareciam dançar na frente da câmera de Gudkov, no topo de uma colina contra um belo céu matutino, sem a grama alta habitual obscurecendo a ação. Os esforços do fotógrafo foram recompensados: a foto é finalista da conceituada competição Wildlife Photographer of the Year 2015, do Natural History Museum, na categoria Anfíbios & Répteis!
O combate, no entanto, acabou de forma rápida. Os dragões lutaram duas lutas consecutivas de alguns segundos de duração, até que um prevaleceu, derrubando seu oponente para trás. Foi o fim do embate, e os animais afastaram-se, cada um para um lado, desaparecendo na mata.
Dragões-de-comodo podem atingir 3m de comprimento e a pesar 70kg. Alimentam-se principalmente de carniça, mas eventualmente emboscam suas presas vivas. Um fato conhecido é o de que as presas que sobrevivem ao ataque inicial destes lagartos, se forem mordidas, estão com seu destino praticamente selado: a saliva dos dragões-de-komodo é altamente especializada, abudante em bactérias mortíferas que causarão septicemia nas suas vítimas. Assim, basta ao dragão esperar que sua vítima morra ou fique fraca demais para fugir ou se defender, e a refeição está garantida!
Farcry heusheushe
Muito legal a foto! o texto então muuuuuito bom!
Porém a minha mente é criativa… na minha cabeça o dragão-de-komodo da esquerda está sofrendo por algum motivo e está desabafando no ombro amigo do da direita!!!! HAHAUHAHUAHUAHUA
ASPDASHDIUASDHASOIDUHASDOIUAHSDOAISUDHASOIDUHASDOIUHASDOIAUHDASOIDUHAS Caralho, #thebestSTORY
UHAHUAUHAHUAHUAHUAUHAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA
Parabéns pelo texto!
David, poderia fazer um post sobre o celacanto? É sério, já estou ficando nauseado de tanto ver os nagacionistas afirmarem que ”o celacanto é o animal que refuta toda a teoria da evolução”.