A passagem de um ano para o outro é comemorada por vários povos ao redor do globo há séculos. Praticamente, todas as culturas que possuem calendários anuais comemoram este evento.
No calendário gregoriano, assim como no juliano, o ano novo inicia-se em no dia 1° de janeiro. Os romanos dedicavam esta data ao deus Jano (em latim, Janus – que deu origem ao nome do mês). Jano tinha duas faces; uma voltada para a frente (o futuro), e a outra para trás (o passado). A data foi instituída através de um decreto do ditador romano Julio Cesar.
Mas as origem das comemorações da virada de ano remontam a tempos ainda mais antigos. Já em 2000 anos a.C., o “Festival de Ano Novo” era comemorado na Mesopotâmia. Na Babilônia, a festa começava em meados de março, com a lua nova que indicava o equinócio da primavera. Assírios, fenícios e egípcios comemoravam o ano novo em setembro, e os gregos, nas últimas semanas de dezembro.
Na era moderna, ainda celebrava-se em muitos países europeus o ano novo em 25 de março (com a festa continuando até o dia 1° de abril). Mas com a adoção do calendário gregoriano, o Papa Gregório XIII instituiu 1° de janeiro como o início do ano. Não por acaso, esta era a data da Festa da Circuncisão de Cristo, comemoração do oitavo dia de vida de Jesus, no calendário litúrgico.
Mesmo hoje, o ano novo é comemorado em datas diferentes, dependendo da cultura. Chineses o celebram nos dias entre janeiro e fevereiro; o Rosh Hashaná judaico ocorre entre setembro e outubro; e o ano novo islâmico começa em maio.
É uma data em que as superstições proliferam. Para céticos e racionalistas, no entanto, é mais um momento para festejar, junto de amigos e familiares!
Então, feliz ano novo, amigos primatas, e que seus projetos se realizem!