Uma das mais pungentes fotografias que simbolizam as mudanças climáticas foi a vice-campeã do Shell Wildlife Photographer of the Year 2007. Apesar de passada quase uma década, a imagem do urso-polar sobre o que parece ser os restos de um iceberg derretendo é cada vez mais atual.
O momento foi registrado pelo fotógrafo da natureza escandinavo Arne Nævra, durante um pequeno cruzeiro à leste da Ilha de Barents, no arquipélago de Svalbard (Noruega).
Nas palavras de Klaus Nigge, um dos juízes da competição, “esta imagem não é sobre a composição ou a luz mágica; é a simplicidade da mensagem: o último urso-polar no último pedaço de gelo em um momento de aquecimento global.”
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🙂
Fotografia bonita, mas a história não corresponde à realidade. O urso polar ou ursus maritmus nada mais de 150km por dia a procura de comida. É comum encontrar esses ursos a mais de 300km da costa. Na foto, provavelmente ele está estretegicamente caçando.
Ainda que o urso não estivesse ilhado, o iceberg estava derretendo, não?
E note que o que foi destacado foi o simbolismo da imagem, não a tradução literal. Claro que aquele não era o último urso no último pedaço de gelo – mas quem pode afirmar que isto não é uma representação da realidade que está bastante próxima?
O volume do gelo Ártico aumenta e diminui. É o ciclo normal, desde 2012 que o gelo de lá, só aumenta. Mas daqui a alguns anos ele voltará a diminuir. O gelo Artico não derrete, ele desmorona devido ao aquecimento do mar. A população dos ursos polares só aumenta a mais de 50 anos. Por isso falei da foto.