Fóssil aprisionado em âmbar apresenta ossos, tecido mole e penas praticamente intactos!
Até recentemente poucos ambares fósseis com penas eram conhecidos. Esses restos eram de penas isoladas e não se sabia ao certo a que animal essas penas haviam pertencido, ou como as penas se encaixavam no corpo do animal. Em um estudo publicado na revista científica Nature no último dia 28, um grupo de pesquisadores descreveu a descoberta de dois fósseis de âmbar do período Cretáceo (cerca de 99 milhões de anos atrás) com penas das asas muito bem preservadas.
Os fósseis provavelmente pertenciam a enantiornithes, um grupo de dinossauros avianos que viviam em todos os continentes, com exceção da Antártica, e que foram extintos no final do Cretáceo. Eles foram encontrados no norte de Mianmar, uma região em que um conflito entre o estado e rebeldes ocorre intermitentemente há mais de 50 anos. Devido a essa disputa, a mineração e a venda de âmbar birmanês é, em sua maior parte, não regulamentada, com a maioria do material vendido aos consumidores chineses como jóias e esculturas decorativas. Os fósseis desta descoberta foram preparados inicialmente como jóias antes de serem adquiridas pelos pesquisadores. A menor das duas amostras foi apelidada de “Angel”, já que um joalheiro iria utilizá-la em um pingente chamado de “asas de anjo.” Ao analisá-la, os pesquisadores notaram que ela foi extraída de uma peça de âmbar maior, que pode originalmente ter incluído todo o espécime.
Com a análise dos restos dos dois fósseis (que pesam 1,6 e 8,51 gramas), os pesquisadores perceberam que a forma, os pigmentos, os tipos das penas e como elas se encaixam na asa são muito similares aos encontrados nas aves modernas. Esta descoberta mostra que as penas das aves da época (que ainda possuíam dedos com garras nas asas) já eram semelhantes no arranjo e microestrutura às das aves existentes atualmente.
Os pesquisadores examinaram os fósseis com modernas técnicas de microtomografia e raios-x. Com base nas características das asas, eles acreditam que ambos os restos são de indivíduos jovens, e da mesma espécie. As rêmiges (penas de voo das asas, maiores, com contorno assimétrico) são de um castanho predominantemente escuro, enquanto as tectrizes (penas de revestimento) variavam de um marrom um pouco mais pálido ao prata ou branco.
O artigo na Nature:
http://www.nature.com/ncomms/2016/160628/ncomms12089/full/ncomms12089.html
(Com a colaboração de Ubirajara Oliveira)
Eduardo Petrocelli
Prevejo criacionistas distorcendo a descoberta.
Criacionistas questionam a ciência, a gente explica as teorias, as hipóteses, as provas, os teoremas, etc. A gente questiona o criacionista, ele diz que não se pode questionar a bíblia e explica com a própria fé. Quando será que eles vão começar a achar ao menos lógica a teoria da evolução?
PS: Mariana Romanini, evolução é um fato científico, não mais uma teoria. 😉
Samatta, A Evolução continua sendo uma Teoria Cientifica, mesmo sendo um fato.
Só quero que ensinem os filhos dos cristãos, serem sensatos e não matem os pobres bichos. São inofensivos.
Eles adoram esmagar caracóis, só pra vê a desgraça.
Fabricio Castilho, esse caracol é considerado uma praga no Brasil e existe determinação de erradicação dele por parte do Ibama. Esmagar esse bicho será benéfico para o Brasil. Dá uma lida https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Caramujo-gigante-africano
Quanto a dúvida sobre evolução, é bem comum. Uma define o FATO evolução, que é observado nos seres vivos. Esse fato não assume controvérsias… É e ponto. Outro tema é a TEORIA sintética da evolução, que explica cientificamente como o FATO evolução funciona.
Acabei de esmagar dois. Xô caracol, foi refutada minha proposta e digo: ensine os filhos dos cristão esmagarem os caracóis, já que adoram ver seres vivos condenados. Tá melhor assim?
E lavem as mãos, o bixo pode portar o vírus “meningococo” transmissor da meningite. =/
Leandro Jabour Ele já se assemelhava muito a um pássaro. Amei.
Gutemberg Vidal que coisa não??!!
Daniel Sérgio Rocha
Lembro que antigamente os chamavam de répteis gigantes rs
Existiram dinossauros de vários tamanhos.
Emerson Dantas bom dia meu amigo…mais noticias rs
A realidade…kkk
Jeferson D. Ferreia
Podem ser reutilizadas?
Wesklayne Oliveira
CROCOPATO???? É VOCÊ?????
Isabelle Daru
Vitória Corleone eita!
Suzete Santos
É possovel encontrar DNA depois de todo esse tempo ?
Não. DNA se deteriora completamente em 65 mil anos.
Eduardo, eu explico isso neste vídeo aqui: 😉
https://www.youtube.com/watch?v=l1FafWD7O4s
Richard Buchmann
Gabriel Broisler
César J. Drehmer
show !!!!